sábado, 30 de abril de 2011

RESSURREIÇÃO, ESPERANÇA QUE NOS RENOVA A VONTADE DE VIVER.


 2º DOMINGO DA PÁSCOA – ANO A – 01/05/2011
domingo da Divina Misericórdia

PRIMEIRA LEITURA (At 2,42-47)
SALMO RESPONSORIAL 117/118
SEGUNDA LEITURA (1Pd 1,3-9)
EVANGELHO (Jo 20,19-31)

Acreditar no Cristo Ressuscitado está muito além de segui-lo, apenas como um conhecido, ou seja, alguém mesmo, com quem se convivera neste mundo. Evidentemente que, o ato de seguir ideologicamente uma pessoa, isto é, de compactuar com seu pensar e até mesmo de seu agir, implica certo conhecer a este alguém; não é possível, ao menos numa relação considerada normal, eticamente falando, que, por exemplo, se namore alguém a quem não se conheça, ainda que a sociedade moderna provida dos meios tecnológicos autentique que uma relação virtual, aquela mesma que se dá através do computador conectado à internet, seja suficiente para se estabelecer uma relação concreta entre duas pessoas; para conviver com alguém, se torna essencial, um mergulhar na vida do outro, e ao mesmo tempo um entregar-se ao outro, respeitando, é claro, as fases deste relacionamento.
Com o Ressuscitado, de forma alguma é diferente, sua relação com aqueles os quais escolhera, e que são seus por toda eternidade, se dá de forma progressiva, é claro a partir de uma experiência de recíproco conhecer-se, motivo pelo qual Cristo se manifesta homem e como homem, vive o tempo e o espaço como ambiente primeiro para esta experiência, momento em que seus amigos vão gradativamente se tornando discípulos, ainda que mantenham suas fragilidades e as tragam para este segundo momento, o da ressurreição, quando então ascenderá uma nova e elevada relação, a do testemunho.
Nesta fase, em que o Cristo se manifesta transcendente à sua essência gloriosa, quatro são os baldrames que sustentam esta nova forma de ser e de viver, isto é, a comunidade cristã: o ensino, a partilha, a Eucaristia e a vida de oração (cf. At 2,42); nem falemos simplesmente de oração, para não esgotar este assunto na pura piedade, a qual, não deixa de ser também uma importante, de tantas outras formas de oração. Sem uma destas estruturas, não se conseguiria estabelecer uma comunidade; seria como uma mesa de três pernas; não se sustentaria e certamente iria tombar, e a história da humanidade mesmo, nos testemunha muito claramente, que a presença destes pilares na vida de Igreja, apesar de todas as provações que tem passado, é o que a mantém edificada na sua fé. É mesmo a presença do Cristo Ressuscitado, glorioso, que por meio de seu Espírito soprado sobre os apóstolos, às portas fechadas, inseguros e incertos, ante o futuro que imaginavam para si, que podemos hoje sentir testemunhar toda a maravilha que Deus realiza em nossa vida. Ainda que muitos “Tomé(s)”, hoje, relutem em acreditar nesta possibilidade de salvação plena, de felicidade completa, Deus, por meio de seu Filho, continua realizando sinais, que dia após dia nos curam, e nos mantêm vivos ainda que pela fé.
É na escuridão e solidão da noite, onde se concentram os nossos sofrimentos, momento em que, fragilizados podemos vacilar na fé (cf. Jo 20,24-25), é que Jesus se manifesta esplendoroso, porém se desvelando, identifica-se como os sinais impressos em sua carne definitivamente pela humanidade; aqueles que realmente o conhecem, terão absoluta certeza de sua presença, ainda que continuem humanos, sujeitos portanto, à fragilidade do ser.
De fato, a salvação não é para o aqui e agora de nossa temporalidade, mas já está reservada aos que Deus fez renascer mediante uma esperança real e uma vida íntegra, ingredientes de uma felicidade completa.
Que nesta Oitave de Páscoa, todos nós possamos encontrar o ressuscitado e reconhecer os sinais que realiza em nossa vida.

Seja muito Feliz!

FOLHETO DE MISSA - 2º DOMINGO DA PÁSCOA

PARÓQUIA SÃO MARCOS, O EVANGELISTA – COMUNIDADE TODOS OS SANTOS E MÁRTIRES
2º DOMINGO DA PÁSCOA – ANO A – 01/05/2011 – nº 11
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
Domingo da Divina Misericórdia

Anim. O segundo Domingo da Páscoa, em que celebramos a Divina Misericórdia, nos ensina que pela Eucaristia é que somos chamados ao encontro com ressus­citado. E unidos a ele é que podemos viver a solidariedade, e sermos sinal de seu Reino presente no aqui e agora de nossa vida. O ensino catequético e a vida de oração, nos leva, a experimentar a sua Divina Miseri­córdia e tem a força de transformar profundamente a nossa vida, nem sempre em conformidade com seu projeto de vida, seja na dimensão pessoal, seja na dimensão social; precisamos reaprender a viver e a conviver com nossos semelhantes. A ressurreição é a oportunidade que temos de nos tornarmos melhores.
1. ABERTURA (CD XVI - Faixa 1)
Antífona: Na verdade, o Cristo ressuscitou, aleluia!
A Ele o poder e a glória pelos séculos eternos!
1. Senhor, vós me sondais e conheceis, * sabeis quando me sento ou me levanto.
2. Percebeis quando me deito e quando eu ando, * os meus caminhos vos são todos conhecidos.
2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. T. Amém.
P. A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco. T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. ATO PENITENCIAL (com aspersão) - (MR p. 1001)
P. Irmãos e irmãs em Cristo, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne ajudar-nos para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos. (Silêncio). Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e, ao celebrarmos as maravilhas da nossa criação e a maravilha ainda maior de nossa redenção, dignai-vos abençoai + esta água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes ins­trumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do ca­tiveiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anuncia­ram a nova aliança que era vosso desejo concluir com os seres huma­nos; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa natureza pecadora. Que esta água seja para nós uma recordação do nosso batismo e nos faça parti­cipar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.  T. Amém.
CANTO DE ASPERSÃO (Faixa 3)
1. Eu vi, eu vi, vi foi água a manar, do lado direito do templo a jorrar.
Amém, amém, amém, aleluia! / Amém, amém, amém, aleluia!
2. E quantos foram por ela banhados, cantaram o canto dos que foram salvos:
3. Louvai, louvai e cantai ao Senhor, por­que ele é bom e sem fim, seu amor:
P. Que Deus todo-poderoso nos purifique dos nossos pecados e, pela celebração desta Eucaristia, nos torne dignos da mesa do seu reino. T. Amém.
4. GLÓRIA (Preferencialmente cantado)
P. Glória a Deus nas alturas, T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus de eterna misericórdia, que reacendeis a fé do vosso povo na renovação da festa pascal, aumentai a graça que nos destes. E fazei que compre­endamos melhor o batismo que nos lavou, o Espírito que nos deu nova vida, e o sangue que nos redimiu. Por N.S.J.C. T. Amém.
Anim. Relacionar-se com o Ressuscitado implica comprometer-se com seu pensar e agir. Não há como seguir o Cristo se isolando da comunidade de fé; é na comunidade, onde se testemunha a ressurreição, que somos educados, por meio da proclamação da Palavra e dos sacramentos, a viver segundo os propósitos de Deus. Portanto, Ouçamos com atenção.
6. PRIMEIRA LEITURA (At 2,42-47)
Leitura dos Atos dos Apóstolos. - Os que haviam se convertido 42eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações. 43E todos esta­vam cheios de temor por causa dos numerosos prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. 44Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e punham tudo em comum; 45ven­diam suas propriedades e seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um. 46Diariamente, todos frequen­tavam o templo, partiam o pão pelas casas e, unidos, tomavam a refeição com alegria e simplicidade de cora­ção. 47louvavam a Deus e eram estimados por todo o povo. E, cada dia, o Senhor acrescentava ao seu número mais pessoas que seriam salvas. - Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.
7. SALMO RESPONSORIAL 117/118 (CD Liturgia XVI - Faixa 6)
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! * Eterna é a sua misericórdia!
1. A casa de Israel agora o diga: * “Eter­na é a sua misericórdia!” * A ca­sa de Aarão agora o diga: * “Ete­r­na é a sua misericórdia.” * Os que temem o Senhor agora o di­gam: * “Eterna é a sua misericórdia!”
2. Empurram-me, tentando derrubar-me, * mas veio o Senhor em meu socorro. * O Senhor é minha força e o meu canto * e tornou-se para mim o Salvador. * Clamores de alegria e de vitória * ressoem pelas tendas dos fiéis.
3. A pedra que os pedreiros rejeitaram, * tornou-se agora a pedra angular. * Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: * Que maravilhas ele fez a nossos olhos! * Este é o dia que o Senhor fez para nós, * alegremo-nos e nele exultemos!
8. SEGUNDA LEITURA (1Pd 1,3-9)
Leitura da primeira Carta de São Pedro. - 3Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Em sua grande misericórdia, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, ele nos fez nascer de novo, para uma esperança viva, 4para uma herança incorruptível, que não se mancha nem murcha, e que é reservada para vós nos céus. 5Graças à fé, e pelo poder de Deus, vós fostes guardados para a salvação que deve manifestar-se nos últimos tempos. 6Isto é motivo de alegria para vós, embora seja necessário que agora fiqueis por algum tempo aflitos, por causa de várias provações. 7Deste modo, a vossa fé será provada como sendo verdadeira – mais preciosa que o ouro perecível, que é provado no fogo – e alcançará louvor, honra e glória no dia da manifestação de Jesus Cristo. 8Sem ter visto o Senhor, vós o amais. Sem o ver ainda, nele acreditais. Isso será para vós fonte de alegria indizível e gloriosa, 9pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (Hinário Litúrgico 2, p. 108)
Aleluia! Aleluia!Aleluia!
Acreditaste, Tomé, porque me viste. Felizes os que cre­ram sem ter visto.
10. EVANGELHO (Jo 20,19-31)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. T. Glória a vós, Senhor.
P. 19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fe­chadas, por medo dos judeus, as por­tas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e pon­do-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20Depois des­tas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se ale­gra­ram por verem o Senhor. 21No­vamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e dis­se: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão re­ti­dos”. 24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os ou­tros discípulos contaram-lhe de­pois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé dis­se-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pre­gos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. 26Oito dias depois, en­con­travam-se os discípulos no­vamente reunidos em casa, e Tomé es­tava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as mi­nhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas in­cré­dulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acredi­taste, porque me viste? Bem-aven­tu­rados os que creram sem terem visto!” 30Jesus realizou muitos ou­tros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas es­tes foram escritos para que acre­diteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome. - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.
11. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso, T. Criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém!
12. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Irmãos e irmãs, o Cristo ressuscitado está conosco, também nesta comunidade. Por meio dele, elevemos ao Pai nossos pedidos, suplicando juntos: T. Senhor, escutai a nossa prece!
1. Senhor conceda-nos o dom da esperança na  vida nova que brota do Evangelho e o da perseverança para colocarmos em prática os seus ensinamentos, também aqui no Residencial Olímpia. T. Senhor, escutai a nossa prece!
2. Dai-nos a graça de mostrar a todo este povo que habita aqui em nosso bairro a força de Cristo ressuscitado e testemunhar o milagre da ressurreição a partir de nossa vida de cristãos.
3. Animai os que assumem esta comunidade com a disponibilidade de vos servir sustentando suas necessidades materiais, por meios das ofertas e da contribuição do dízimo.
4. Abençoai nosso pároco e nele todos os sacerdotes de nossa arquidiocese que se dispõe na caridade a conduzir o povo a Ti.
5. Favorecei a edificação de sua Igreja aqui neste bairro; preparai o espaço e o abrigo para que seu povo possa se desenvolver nesta terra de missão que é o Residencial Olímpia. (outras preces da comunidade)
P. Tudo isso vos pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
13. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS (CD XVI - faixa 4)
A terra, apavorada, emudeceu * quando Deus se levantou para julgar * e libertar os oprimidos desta terra.
1. Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. * A vós louvor, honra e glória eternamente! * Sede bendito, nome santo e glorioso. * A vós louvor, honra e glória eternamente!
2. No templo santo onde refulge a vossa glória. * A vós louvor, honra e glória eternamente! * E em vosso trono de poder vitorioso, * a vós louvor, honra e glória eternamente!
14. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Acolhei, ó Deus, as oferendas do vosso povo (e dos que renasceram nesta Páscoa), para que, renovados pela profissão de fé e pelo batismo, consi­gamos a eterna felicidade. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
15. ORAÇÃO EUCARÍSTICA III (Prefácio Páscoa II, Missal Romano, p. 477)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto. T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor nosso Deus. T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretudo neste tempo solene em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Por ele, os filhos da luz nas­cem para a vida eterna; e as portas do Reino dos céus se abrem para os fiéis redimidos. Nossa morte foi redimida pela sua e na sua ressur­reição ressurgiu a vida para todos. Transbordando de alegria pascal, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, para celebrar a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz: T. Santo, Santo, Santo...
P. Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito. T. Santificai e reuni o vosso povo!
P. Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas, a fim de que se tornem o Corpo  e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que nos mandou celebrar este mistério. T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
P. Na noite em que ia ser entregue, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
P. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRA­MADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMIS­­SÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Eis o mistério da fé! T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
P. Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade. T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
P. Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito. T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
P. Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, os vossos Apóstolos e Mártires, São Marcos, O Evangelista, padroeiro de nossa Paróquia, os Mártires e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença. T. Fazei de nós uma perfeita oferenda!
P. E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o Papa Bento, o nosso bispo Bruno, com os Bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes. T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
P. Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro. T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
P. Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso. T. A todos saciai com vossa glória!
P. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. T. Amém.
16. RITO DA COMUNHÃO
P. Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou. T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador. T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo. T. Amém.
T. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
17. CANTO DE COMUNHÃO (CD X - Faixa 9)
1. Andavam pensando, tão tristes, * de Jerusalém a Emaús, * os dois seguidores de Cristo, * logo após o episódio da cruz. * Enquanto assim vão conversando, * Jesus se achegou devagar: * “De que vocês vão palestrando?” * E ao Senhor não puderam enxergar.
Fica conosco, Senhor, * é tarde e a noite já vem! * Fica conosco, Senhor, * somos teus seguidores também!
2. Não sabes então, forasteiro, * aquilo que aconteceu? * Foi preso Jesus Nazareno, * Redentor que esperou Israel. * Os chefes a morte tramaram * do santo profeta de Deus; * o Justo foi crucificado, * a esperança do povo morreu.
3. Três dias enfim se passaram, * foi tudo uma doce ilusão; * um susto as mulheres pregaram: * não encontraram seu corpo mais, não. * Disseram que ele está vivo, * que disso souberam em visão. * Estava o sepulcro vazio, * mas do mestre ninguém sabe não.

18. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio) : Concedei, ó Deus onipotente, que conser­vemos em nossa vida o sacra­mento pascal que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
19. BÊNÇÃO E DESPEDIDA (Missal Romano, p. 523)
20. CANTO FINAL (Hinário Litúrgico 2, p. 140)
Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu vejo sua luz no povo, por isso alegre sou.
1. Em toda pequena oferta, na força da união, no pobre que se liberta, eu vejo ressurreição!
2. Na mão que foi estendida no dom da libertação, nascendo uma nova vida, * eu vejo ressurreição!
3. Nas flores oferecidas e quando se dá perdão, nas dores compadecidas, eu vejo ressurreição!
4. Nos homens que estão unidos, com outros partindo o pão, nos fracos fortalecidos, eu vejo ressurreição!
LEITURAS DA SEMANA: DE 2 A 8 DE MAIO DE  2011
2ª-: At 4, 23-31; Sl 2, 1-3. 4-6. 7-9 (R/. cf. 12d); Jo 3, 1-8
3ª.: 1Cor 15, 1-8; Sl 18 (19), 2-3. 4-5 (R/. 5a); Jo 14, 6-14
4ª-: At 5, 17-26; Sl 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 (R/. 7a); Jo 3, 16-21
5ª-: At 5, 27-33; Sl 33 (34), 2 e 9. 17-18. 19-20 (R/. 7a); Jo 3, 31-36
6ª-: At 5, 34-42; Sl 26 (27), 1. 4. 13-14 (R/. cf. 4ab); Jo 6, 1-15
Sab.: At 6, 1-7; Sl 32 (33), 1-2. 4-5. 18-19 (R/. 22); Jo 6, 16-21
3º Dom. da Páscoa: At 2, 14. 22-33; Sl 15 (16), 1-2a. 5. 7-8. 9-10. 11 (R/. 11ab); 1Pd 1, 17-21; Lc 24, 13-35 (Emaús)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O AMOR QUE NOS LEVA À PLENA COMUNHÃO COM DEUS.

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO - 24/04/2011 - ANO A
COR: BRANCO - I SEMANA DO SALTÉRIO

PRIMEIRA LEITURA: at 10,34a.37-43
SALMO RESPONSORIAL 117/118
SEGUNDA LEITURA: Cl 3,1-4

EVANGELHO: Jo 20, 1-9 


Quão triste seria nossa vida sem a presença de Deus; se ainda estivéssemos em estado não redimido, ou seja, se Deus mesmo, não tivesse tomado a iniciativa de nos resgatar da morte e da falta de esperança. Saber que somos filhos amados de Deus é uma alegria sem fim; ainda que o mundo tente minar esta alegria, com inúmeras decepções que em nosso dia a dia, nos são lançadas, temos a esperança e a força de superá-las.


Superar nossas dificuldades e dilemas, no entanto, não é fácil, e não raramente, independe exclusivamente de nossas forças de vontade; é o Espírito do agora ressuscitado, Cristo Jesus, que nos impele a termos coragem para transformar a nossa sofrida realidade obscura; Maria Madalena é a figura do Evangelho que bem representa esta situação, excluída da sociedade por ser mulher, fragilizada pela tristeza e pela solidão de ter perdido o seu Senhor, caminha pela madrugada, “quando ainda estava escuro” (Jo 20, 1), sem esperança, fechada em seu mundo obscuro entre a cruz e o túmulo, isto é, anestesiada pelo sofrimento, busca contemplar a morte. O túmulo aberto lhe toma de espanto e altera completamente seus sentidos, não vê outra situação a não ser anunciar aos demais sua percepção daquilo que vira: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram” (v.2); vejam que a conjugação do verbo na terceira pessoa do plural: “sabemos”, sugere que não estava sozinha, isto nos leva compreender que a comunidade é quem testemunha gradativamente a manifestação divina, e é ela quem anuncia aos demais.


Tal anúncio deve nos fazer sair de nós mesmos, isto é, de nosso comodismo, é neste sentido que Pedro e o discípulo predileto saem em disparada, quase como numa competição, onde o vencedor não é o mais ágil, tampouco o mais sábio, mais o que ama mais; o discípulo colocado propositalmente, neste trecho do Evangelho que a liturgia nos traz hoje, no anonimato, nos remete a João, o mesmo discípulo que na última ceia deita sua cabeça sobre o peito do Senhor e lhe pergunta, a pedido de Pedro, quem o iria trair, também é o discípulo que teve força para suportar o sofrimento da morte ao pé da cruz. Por isso, este discípulo amado, e que também sabe amar, sabe esperar que Pedro na condição de chefe, assuma a prioridade de adentrar ao túmulo, mas é o outro, entrando logo após Pedro, o primeiro a crer, uma vez que Pedro fica preso à razão, analisando os sinais, os quais não são a prova definitiva, uma vez que alguém, como pensara Maria Madalena, poderia ter de fato retirado o corpo; as faixas de linho deixadas no chão, e o sudário que envolvia a cabeça de Jesus, enrolado a parte são, porém, para Pedro, fortes sinais da ressurreição, novamente Pedro vacila entre a fé e a razão, por isso sua certeza se dará num momento posterior, enquanto João, já sai transformado: “Ele viu e acreditou” (v.8b).

Acreditar na ressurreição do Cristo e que com Ele, e Nele, também nós estamos ressuscitados é, portanto, resultado não somente da compreensão racional, mas principalmente da fé que emerge da relação de amor que se pode ter com Deus; o amor é cego, como já diziam os antigos, e nos deixa cegos, mas o amor a Deus, este é capaz de abrir nossos olhos para uma realidade a qual com nossa razão não conseguimos enxergar. Portanto ame sem medo e sem restrição e seja feliz, ressuscitado com Cristo.

Feliz Páscoa! 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

FOLHETO DE MISSA - DOMINGO DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

PARÓQUIA SÃO MARCOS, O EVANGELISTA – COMUNIDADE TODOS OS SANTOS E MÁRTIRES
domingo da ressurreição – ANO A – 24/04/2011 – nº 10
CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

6º Aniversário do início do pontificado do Papa Bento XVI

Anim. Celebramos hoje a vida que se eleva em meio à morte, colocando um fim definitivo à solidão humana. Deus se faz plenamente presente entre nós. Glorificado, torna-se a possibilidade de nossa redenção. Por meio do Cristo Ressuscitado, somos restabelecidos na ordem da criação como filhos amados de Deus, e esta alegria, nada e ninguém pode nos tirar; fomos, com o Cristo, ressuscitados para a glória e o louvor eterno ao Pai que nos criou. Externando nossa felicidade, iniciemos esta celebração da vida.


1. ABERTURA (cd xvi - Faixa 1)
Antífona: Na verdade, o Cristo ressuscitou, aleluia!
Refrão: A Ele o poder e a glória pelos séculos eternos!
1. Senhor, vós me sondais e conheceis, * sabeis quando me sento ou me levanto.
2. Percebeis quando me deito e quando eu ando, * os meus caminhos vos são todos conhecidos.
3. Por detrás e pela frente me envolveis, * pusestes sobre mim a vossa mão.
4. Esta verdade é por demais maravilhosa, * é tão sublime que não posso compreendê-la.


2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.


3. ATO PENITENCIAL (com aspersão) - (Missal Romano, p. 1001)
P. Irmãos e irmãs em Cristo, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso batismo. Que ele se digne ajudar-nos para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.
(Silêncio)
P. Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e, ao celebrarmos as maravilhas da nossa criação e a maravilha ainda maior de nossa redenção, dignai-vos abençoai   esta água. Fostes vós que a criastes pa­ra fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas for­ças. Também a fizestes instru­mento da vossa misericórdia: por ela liber­tastes o vosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a no­va aliança que era vosso desejo con­cluir com os seres humanos; por ela finalmente, consagrada pelo Cris­to no Jordão, renovastes, pelo ba­nho do novo nascimento, a nossa na­tureza pecadora. Que esta água seja para nós uma recordação do nos­­so batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.


Canto de Aspersão (Faixa 3)
1. Eu vi, eu vi, vi foi água a manar, do lado direito do templo a jorrar.
Amém, amém, amém, aleluia! Amém, amém, amém, aleluia!
2. E quantos foram por ela banhados, cantaram o canto dos que foram salvos:
3. Louvai, louvai e cantai ao Senhor, porque ele é bom e sem fim, seu amor:
4. Ao Pai a glória e ao Ressuscitado e seja o Divino pra sempre louvado!
P. Que Deus todo-poderoso nos purifique dos nossos pecados e, pela celebração desta Eucaristia, nos torne dignos da mesa do seu reino. T. Amém.


4. GLÓRIA (Preferencialmente cantado)
P. Glória a Deus nas alturas, T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.


5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova. Por N.S.J.C. T. Amém.

Anim. Não podemos nos esquecer da caminhada de salvação que Deus mesmo planejou para toda a criação. A ressurreição exige de nós o comprometimento com o amor extremo, e que implica na oração, no perdão, na disponibilidade em servir o outro e na luta desmedida pela promoção da vida. Ouçamos com bastante atenção, o que a Palavra nos reserva.


6. PRIMEIRA LEITURA (At 10,34a.37-43)
Leitura dos Atos dos Apóstolos. - Naqueles dias, 34Pedro tomou a palavra e disse: 37"Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do batismo pregado por João: 38como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele. 39E nós somos testemunhas de tudo o que Jesus fez na terra dos judeus e em Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o numa cruz. 40Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia, concedendo-lhe manifestar-se 41não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus havia escolhido: a nós, que comemos e bebemos com Jesus, depois que ressuscitou dos mortos. 42E Jesus nos mandou pregar ao povo e testemunhar que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos. Todos os profetas dão testemunho dele: 43’Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome, o perdão dos pecados’”. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.


7. SALMO RESPONSORIAL 117/118 (CD XVI - Faixa 2)
Este é o dia que o Senhor fez para nós: * Alegremo-nos e nele exultemos!
1. Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! * “Eterna é a sua misericórdia!” * A casa de Israel agora o diga: * “Eterna é a sua misericórdia!”
2. A mão direita do Senhor fez maravilhas, * a mão direita do Senhor me levantou. * Não morrerei, mas ao contrário, viverei * para contar as
grandes obras do Senhor!
3. A pedra que os pedreiros rejeitaram, * Tornou-se agora a pedra angular; * Pelo Senhor é que foi feito tudo isso! * Que maravilhas ele fez a
nossos olhos!


8. SEGUNDA LEITURA (Cl 3,1-4)
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses. - Irmãos: 1Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, 2onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida está escondida, com Cristo, em Deus. 4Quando Cristo, vossa vida, aparecer em seu triunfo, então vós aparecereis também com ele, revestidos de glória. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.


9. SEQÜÊNCIA PASCAL (Hinário Litúrgico 2, p. 123)
1. Cantai, cristãos, afinal: “Salve, ó vítima pascal!” / Cordeiro inocente, o Cristo abriu-nos do Pai o aprisco.
2. Por toda ovelha imolado, do mundo lava o pecado. / Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte.
3. O Rei da vida, cativo, foi morto, mas reina vivo! / Responde, pois, ó Maria: no caminho o que havia?
4. “Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado. / Os anjos da cor do sol, dobrado no chão o lençol”.
5. O Cristo que leva aos céus, caminha à frente dos seus! Ressuscitou, de verdade! Ó Rei, Ó Cristo, piedade!


10. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (CD XVI - Faixa 3)
Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! * Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
O nosso Cordeiro Pascal foi imolado, * celebremos, pois, a festa, na sinceridade e verdade!


11. EVANGELHO (Jo 20, 1-9)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. T. Glória a vós, Senhor.
P.1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.


12. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso, T. Criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.


13. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Exultantes de alegria, façamos nos­sas preces a Deus Pai, que cum­priu a promessa da salvação, ressus­citando Jesus dentre os mortos. Confiantemente supliquemos:
T. Renovai nossa vida, Senhor!
1. Abençoai e renovai o pontificado do Papa Bento XVI, que completa hoje 6 anos. Rezemos.
2. Que a festa da Ressurreição, que celebramos hoje renove o nosso amor por vós. Rezemos.
3. Que a alegria da Ressurreição de Jesus contagie também a nós, restaurando também nossa alegria de viver. Rezemos.
4. Que o mistério pascal acontecido no Cristo, hoje glorificado, nos incomode a defender a vida neste planeta. Rezemos.
5. Que a tristeza da morte seja superada pelo dom da vida, por Deus, a nós testemunhado neste tempo. Rezemos.  (Outras preces da comunidade)
P. Tudo isso vos pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.


14. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS (CD XVI - Faixa. 4)
A terra, apavorada, emudeceu * quando Deus se levantou para julgar * e libertar os oprimidos desta terra.
1. Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. * A vós louvor, honra e glória eternamente! * Sede bendito, nome santo e glorioso. * A vós louvor,
honra e glória eternamente!
2. No templo santo onde refulge a vossa glória. * A vós louvor, honra e glória eternamente! * E em vosso trono de poder vitorioso, * a vós louvor,
honra e glória eternamente!


15. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs...
T. Receba o Senhor...
P. Transbordando de alegria pascal, nós vos oferecemos, ó Deus, o sacrifício pelo qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce e se alimenta. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.


16. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II (Prefácio - Missal Romano, p. 469)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, mas sobretudo neste dia em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Ele é o verdadeiro Cordeiro, que tira o pecado do mundo. Morrendo, destruiu a morte e, ressurgindo, deu-nos a vida. Transbordando de alegria pascal, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, para celebrar a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo...
P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
P. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo + e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.
Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo:
TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMIS­SÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM.
Eis o mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
E nós vos suplicamos que, parti­cipando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa Bento, com o nosso bispo Bruno e todos os ministros do vosso povo.
T. Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja!
P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
P. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!
CP ou CC. Por Cristo,... T. Amém.


17. RITO DA COMUNHÃO
P. Rezemos com amor e confiança a oração que o Senhor nos ensinou.
T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
T. Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
T. Amém.
T. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).


18. CANTO DE COMUNHÃO (CD XVI - Faixa 5)
Cristo ressuscitou e nós com Ele! * Aleluia, aleluia!
1. Bendito seja o Pai de Jesus, que nos cobriu de bênçãos celestes.
2. Nós vos louvamos e bendizemos, porque a luz de Jesus dissipou nossas trevas.
3. Nós vos louvamos e bendizemos, porque em nós derramastes o Espírito Santo.
4. Nós vos louvamos e bendizemos, * nesta celebração da vitória de Cristo!
5. Nós vos louvamos e bendizemos, * por tudo que em nós por Jesus operastes.


19. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Guardai, ó Deus, a vossa Igreja sob a vossa constante proteção para que, renovados pelos sacramentos pascais, cheguemos à luz da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.


20. BÊNÇÃO E DESPEDIDA (Missal Romano, p. 523)
P. Deus, que pela ressurreição do seu Filho único vos deu a graça da redenção e vos adotou como filho e filhas, vos conceda a alegria de sua bênção. T. Amém.
P. Aquele que, por sua morte, vos deu a eterna liberdade, vos conceda, por sua graça, a herança eterna. T. Amém.
P. E, vivendo agora retamente, possais no céu unir-vos a Deus, para o qual, pela fé, já ressuscitastes no batismo. T. Amém.
P. Abençoe-vos Deus todo poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo. T. Amém.  


21. CANTO FINAL (CD X - Faixa 5)
1. Andavam pensando, tão tristes, * de Jerusalém a Emaús, * os dois seguidores de Cristo, * logo após o episódio da cruz. * Enquanto assim vão
conversando, * Jesus se achegou devagar: * “De que vocês vão palestrando?” * E ao Senhor não puderam enxergar.
Fica conosco, Senhor, * é tarde e a noite já vem! * Fica conosco, Senhor, * somos teus seguidores também!
2. Não sabes então, forasteiro, * aquilo que aconteceu? * Foi preso Jesus Nazareno, * Redentor que esperou Israel. * Os chefes a morte tramaram *
do santo profeta de Deus; * o Justo foi crucificado, * a esperança do povo morreu.
3. Três dias enfim se passaram, * foi tudo uma doce ilusão; * um susto as mulheres pregaram: * não encontraram seu corpo mais, não. * Disseram que ele está vivo, * que disso souberam em visão. * Estava o sepulcro vazio, * mas do mestre ninguém sabe não.
LEITURAS DA SEMANA: de 25 de Abril a 1º de Maio de  2011

Segunda-feira (São Marcos, O Evangelista): At 2, 14.22-32; Sl 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 (R/. 1); Mt 28, 8-15
Terça-feira: At 2, 36-41; Sl 32 (33), 4-5. 18-19. 20 e 22 (R/. 5b); Jo 20, 11-18
Quarta-feira: At 3, 1-10; Sl 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9 (R/. 3b); Lc 24, 13-35
Quinta-feira: At 3, 11-26; Sl 8, 2a e 5. 6-7. 8-9 (R/. 2ab); Lc 24, 35-48
Sexta-feira: At 4, 1-12; Sl 117 (118), 1-2 e 4. 22-24. 25-27a (R/. 22); Jo 21, 1-14
Sábado: At 4, 13-21; Sl 117 (118), 1 e 14-15. 16ab-18. 19-21 (R/. 21a); Mc 16, 9-15
Domingo - 1º de Maio (Dia do Trabalhador / São José Operário)- 2º da Páscoa: At 2,42-47; Sl 117(118), 2-4. 13-15. 22-24 (R/.1); 1Pd 1, 3-9; Jo 20,19-31 (Tomé)