sábado, 25 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO DA PALAVRA - I DOMINGO DA QUARESMA - ANO B - 26/02/2012

1º DOMINGO DA QUARESMA - ANO B - 26/02/2012
(Roxo, Creio, Prefácio próprio, I Semana do Saltério)

1ª Leitura: Gn 9,8-15
Salmo Responsorial: Sl 24/25
2ª Leitura: 1 Pd 3,18-22
Evangelho: Mc 1,12-15

QUARESMA: INICIATIVA DA DIVINA MISERICÓRDIA EM RESTAURAR AS RELAÇÕES ABALADAS PELAS INFIDELIDADES DOS HOMENS AO AMOR.

Nega-se quem considera a conversão, resultado de uma iniciativa pessoal, motivada, sobretudo, por nossa vontade e pela liberdade que temos de não mais aceitar e realizar atos que ferem a dignidade humana e destroem a vida, não somente da criação humana, mas de toda a biodiversidade a qual esta vida se encontra presente.
Não é sem pensar que a Liturgia do tempo quaresmal se inicia com a reflexão do Livro de Gênesis, nome, que na sua etimologia quer dizer início; o início da vida marcado como ato criador de Deus, não como fato hitórico-científico, mas como relato de fé, compreendido a partir de um pensamento místico e espiritual, capaz de racionalizar aquilo que a ciência se limita a afirmar, pois não pode comprovar pela sua investigação sistemática e rigorosa.
Esta criação divina, com certeza, inicialmente realizada para a completa felicidade, aquela mesma que o pensamento racional diz não existir, pois, a felicidade, para este mundo, que se considera moderno não passa de fragmentos constituídos de pequenos momentos de felicidade, uma vez que na forma a qual se vive nesta sociedade, os momentos de infelicidade, pra não dizer desespero, ocorrem com muito mais frequência do que os momentos de felicidade, que não são puros, por ser uma felicidade contaminada, corrompida, sobretudo pelas condições do ter do que do ser; “considero-me feliz quando me encontro na segurança que este mundo me oferece” afirma o senso comum, no entanto esta sensação é sempre falsa, uma vez que se pensa essencialmente no caráter individual e não coletivo, isto é, não se concebe a existência e os direitos do outro também ser feliz; não raramente, para obter a felicidade nestas perspectivas, requer a anulação do outro, e anular o outro é o mesmo que eliminá-lo, e eliminação é pressuposto de morte. Quando anulamos alguém, de certa forma o matamos, ainda que não haja comportamentos de violência explícita.
“Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados” (1Pd 3,18). Os pecados a que Paulo se refere, não são os pecados dos nossos antepassados, mas são os nossos pecados atuais e futuros que ferem e continuarão ferindo de morte, seja o Filho de Deus, que vive a glória da eternidade, sejam os filhos de Deus, uma vez que vivendo uma comunhão com o Cristo, tanto este quanto aquele, são partes de um mesmo corpo, de um só corpo, o Corpo de Cristo, a Igreja e sua Cabeça.
Assim, a conversão do pecador não é produto da vontade do pecador, mas é iniciativa da graça misericordiosa do Senhor que pela ação do Espírito Santo motiva e leva o pecador a relacionar-se novamente com o amor, é pois, o Espírito, aquele vento impetuoso que um dia adentrou as narinas daquele que era apenas matéria e encheu-o de vida (cf. Gn 2,7): “Então Iahweh Deus modelou o homem com argila do solo, insuflou em suas narinas um hálito de vida e o homem se tornou um ser vivente”. O pecado tem como principal característica levar a criatura à condição anterior de ter se tornado um vivente, então, um não vivente. Para Paulo, a água do batismo não é suficiente para restaurar plenamente a condição de vivente da criatura, esta condição só pode ser restaurada pela unção do Espírito. É no espírito que, Jesus humano, é levado ao deserto, e lá, entre as feras selvagens (cf. Mc 1,13) e as tentações de sua materialidade – sede, fome, esgotamento físico-emocional, desolação e profunda tristeza – é revestido de força e poder para assumir seu ministério, o qual se inicia com a pregação da Palavra.
Que esta quaresma seja o nosso deserto espiritual, onde se revelam a nós mesmos, todas as nossas misérias e limitações e dele possamos sair completamente restaurados pelo ânimo do Senhor, o hálito da vida entre também em nós, Senhor!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Bibliografia:

BÍBLIA DE JERUSALÉM. Nova edição, revista e ampliada. São Paulo: Paulus, 2002.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

FOLHETO DE MISSA - I DOMINGO DA QUARESMA - ANO B - 26/02/2012

FOLHETO DE MISSA
I DOMINGO DA QUARESMA – ANO B – 26/02/2012
(Roxo, Creio, Prefácio Próprio – I Semana do Saltério)
Antífona da entrada: Quando meu servo chamar, hei de atendê-lo, estarei com ele na tribulação. Hei de livrá-lo e glorificá-lo e lhe darei longos dias (Sl 90,15s).
Anim. O tempo da quaresma se abre como oportunidade de conversão e restabelecimento da aliança de amor para com Deus, Senhor da vida. Morrer para o pecado é nascer para uma vida plena e feliz, ou seja, à promoção da vida e a tudo o que ela representa. Façamos desta quaresma, o nosso deserto espiritual, campo de batalha contra toda representação do mal que nos destrói, enquanto pessoa e coletividade.
1. ABERTURA
Lembra, Senhor, o teu amor fiel para sempre! Que os inimigos não triunfem sobre o povo! De suas angústias, ó Senhor, livra tua gente!
1.     Senhor, meu Deus, a ti elevo a minha alma, Em ti confio: que eu não seja envergonhado.
Não se envergonhe quem em ti põe sua esperança, Mas, sim, quem nega por um nada sua fé!
2.     Mostra-me, Senhor os teus caminhos, E faz-me conhecer a tua estrada!
Tua verdade me orienta e me conduza, Porque és o Deus da minha salvação!
3.     Recorda, Senhor meu Deus tua ternura E a tua compaixão que são eternas.
Não recordes meus pecados quando jovem, Nem te lembres de minhas faltas e delitos.
4.     O Senhor é piedade e retidão, E reconduz ao bom caminho os pecadores.
Ele dirige os humildes na justiça, E aos pobres ele ensina o seu caminho.
5.     Verdade e amor são os caminhos do Senhor Para quem segue sua aliança e seus preceitos.
Ó Senhor, por teu nome e tua honra, Perdoa os meus pecados que são tantos.
2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
T. Amém.
P. Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. ATO PENITENCIAL
P. Para celebrar dignamente o Mistério de Cristo e viver plenamente a graça da conversão nesta quaresma, reconheçamos os nossos pecados. (Momento de silêncio)
P. Confessemos os nossos pecados:
T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
T. Amém.
Kyrie
P. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Cristo, tende piedade de nós.
T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, tende piedade de nós.
T. Senhor, tende piedade de nós.
4. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa. Por N.S.J.C. T. Amém.
Anim. Nossa conversão se dá inicialmente pela Palavra. É ela que nos revela o pensar e agir de nosso Deus. Ouçamos com atenção!
5. PRIMEIRA LEITURA (Gênesis 9,8-15)
Leitura do Livro do Gênesis - 8Disse Deus a Noé e a seus filhos: 9'Eis que vou estabelecer minha aliança convosco e com vossa descendência, 10com todos os seres vivos que estão convosco: aves, animais domésticos e selvagens, enfim, com todos os animais da terra, que saíram convosco da arca. 11Estabeleço convosco a minha aliança: nenhuma criatura será mais exterminada pelas águas do dilúvio, e não haverá mais dilúvio para devastar a terra'. 12E Deus disse: 'Este é o sinal da aliança que coloco entre mim e vós, e todos os seres vivos que estão convosco, por todas as gerações futuras. 13Ponho meu arco nas nuvens como sinal de aliança entre mim e a terra. 14Quando eu reunir as nuvens sobre a terra, aparecerá meu arco nas nuvens. 15Então eu me lembrarei de minha aliança convosco e com todas as espécies de seres vivos. E não tornará mais a haver dilúvio que faça perecer nas suas águas toda criatura'. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
6. SALMO RESPONSORIAL (Sl 24/25,4bc-5ab.6-7bc.8-9 - R. cf. 10)
Verdade e amor, são os caminhos do Senhor.
1.     4bMostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,/ 4ce fazei-me conhecer a vossa estrada!
5aVossa verdade me oriente e me conduza,/ 5bporque sois o Deus da minha salvação.
2.     6Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura/ e a vossa compaixão que são eternas!
7bDe mim lembrai-vos, porque sois misericórdia/ 7ce sois bondade sem limites, ó Senhor!
3.     8O Senhor é piedade e retidão,/ e reconduz ao bom caminho os pecadores.
9Ele dirige os humildes na justiça,* e aos pobres ele ensina o seu caminho.
7. SEGUNDA LEITURA (1 Pedro 3,18-22)
Leitura da Primeira Carta de São Pedro - Caríssimos: 18Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo, pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito. 19No Espírito, ele foi também pregar aos espíritos na prisão, 20a saber, aos que foram desobedientes antigamente, quando Deus usava de longanimidade, nos dias em que Noé construía a arca. Nesta arca, umas poucas pessoas - oito - foram salvas por meio da água. 21À arca corresponde o batismo, que hoje é a vossa salvação. Pois o batismo não serve para limpar o corpo da imundície, mas é um pedido a Deus para obter uma boa consciência, em virtude da ressurreição de Jesus Cristo. 22Ele subiu ao céu e está à direita de Deus, submetendo-se a ele anjos, dominações e potestades. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
8. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Louvor e glória a ti, Senhor, / Cristo, Palavra de Deus! / Cristo, Palavra de Deus!
O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus.
9. EVANGELHO (Marcos 1,12-15)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
T. Glória a vós, Senhor.
P. Naquele tempo: 12O Espírito levou Jesus para o deserto. 13E ele ficou no deserto durante quarenta dias, e ali foi tentado por Satanás. Vivia entre os animais selvagens, e os anjos o serviam. 14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galiléia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15'O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!' - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.
10. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna. Amém.
11. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Caríssimos irmãos e irmãs: Voltemo-nos para Deus, que salvou Noé e os seus filhos do dilúvio com que submergiu a terra, e oremos pela Igreja e pelo mundo, dizendo (ou: cantando), cheios de confiança:
T. Renovai, Senhor, o vosso povo.
1. Pelos ministros da Igreja, pelos fiéis e catecúmenos, para que escutem o apelo feito a todos: “Arrependei-vos e acreditai no Evangelho”, oremos ao Senhor.
2. Pelos homens que governam as nações, para que não se deixem tentar pelo poder e estejam sempre ao lado dos mais fracos, oremos ao Senhor.
3. Pelos que vivem na solidão e na tristeza e pelos humilhados, desprezados e esquecidos, para que em Deus encontrem o que procuram, oremos ao Senhor.
4. Pelos cristãos que iniciaram a Quaresma, para que, na oração, na partilha e no jejum, se preparem para celebrar a santa Páscoa, oremos ao Senhor.
5. Por nós próprios e pela nossa comunidade (paroquial), para que o Espírito nos faça sentir fome da Palavra e não deixe que sejamos vencidos pelo Demônio, oremos ao Senhor.
P. Senhor, nosso Deus, que fizestes uma aliança por todas as gerações com a descendência de Noé e com os seres vivos, concedei-nos a graça de descobrir que só em Vós se encontra a fonte do amor e da vida. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
12. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação.
Ao Pai voltemos, juntos andemos./ Eis o tempo de conversão!
1.     Os caminhos do Senhor são verdade, são amor. Dirigi os passos meus
Em vós espero, ó Senhor!
Ele guia ao bom caminho quem errou e quer voltar.
Ele é bom, fiel e justo; Ele busca e vem salvar!
2.     Viverei com o Senhor. Ele é o meu sustento.
Eu confio mesmo quando minha dor não mais aguento.
Tem valor aos olhos Seus meu sofrer e meu morrer.
Libertai o Vosso servo e fazei-o reviver!
3.     A Palavra do Senhor é a luz do meu caminho
Ela é vida, é alegria; vou guardá-la com carinho.
Sua Lei, Seu Mandamento é viver a caridade.
Caminhemos todos juntos, construindo a unidade!
13. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Fazei, ó Deus, que o nosso coração corresponda a estas oferendas com as quais iniciamos nossa caminhada para a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
14. ORAÇÃO EUCARÍSTICA II (Pref. A tentação do Senhor, MR p. 181)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Jejuando quarenta dias no deserto, Jesus consagrou a observância quaresmal. Desarmando as ciladas do antigo inimigo, ensinou-nos a vencer o fermento da maldade. Celebrando agora o mistério pascal, nós nos preparamos para a Páscoa definitiva. Enquanto esperamos a plenitude eterna, com os anjos e todos os santos, nós vos aclamamos, cantando (dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo...
P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo + e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
P. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Eis o mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
P. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
T. Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa Bento, com o nosso bispo (...) e todos os ministros do vosso povo.
T. Lembrai-vos, ó Pai da vossa Igreja!
P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
P. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!
P. Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. Amém.
15. RITO DA COMUNHÃO
P. Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
T. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre.
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, como Pai e o Espírito Santo. T. Amém.
P. A paz do Senhor esteja sempre convosco.
T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Antífona da comunhão: Ele te cobrirá com sua sombra, encontrarás abrigo em suas asas.
P. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo!
16. CANTO DE COMUNHÃO
Nós vivemos de toda a palavra que procede da boca de Deus:
A palavra de vida e verdade  que sacia a humanidade
A palavra de vida e verdade  que sacia a humanidade
1.     Impelidos ao deserto retomamos a estrada
Que conduz ao paraíso, nossa vida e morada.
2.     As prisões da humanidade assumidas pelo Cristo
São lugares de vitória, ele veio para isto!
3.     O Senhor nos deu exemplo ao vencer a noite escura:
Superou a dor do mundo, renovando as criaturas.
4.     Progredimos neste tempo conhecendo o Messias.
Ele veio para todos, alegrando nossos dias.
5.     Celebramos a memória do amor que ao mundo veio.
Junto dele venceremos o inimigo verdadeiro.
6.     Contemplamos nossa terra em mistério fecundada.
Flor e fruto são promessas ao findar a madrugada
17. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus, que nos alimentastes com este pão que nutre a fé, incentiva a esperança e fortalece a caridade, dai-nos desejar o Cristo, pão vivo e verdadeiro, e viver de toda palavra que sai de vossa boca. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
18. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Confirmai, ó Deus, os corações de vossos filhos e filhas, e fortalecei-os com vossa graça, para que sejam fiéis na oração e sinceros no amor fraterno. Por Cristo, nosso Senhor.
T. Amém.
P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo. T. Amém.
P. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus.
19. CANTO FINAL
1.     Ah! Quanta esperança, desde as frias madrugadas.
Pelo remédio para aliviar a dor!
Este é teu povo, em longas filas nas calçadas.
A mendigar pela saúde, meu Senhor!
Tu, que vieste pra que todos tenham vida,
Cura teu povo dessa dor em que se encerra;
Que a fé nos salve e nos dê força nessa lida,
E que a saúde se difunde sobre a terra!
2.     Ah! Quanta gente que, ao chegar aos hospitais,
Fica a sofrer sem leito e sem medicamento!
Olha, Senhor, a  gente não suporta mais,
Filho de Deus com esse indigno tratamento!
3.     Ah! Não é justo, meu Senhor, ver o teu povo.
Em sofrimento e privação quando há riqueza!
Com tua força, nós veremos mundo novo,
Com mais justiça, mais saúde, mais beleza!
4.     Ah! Na saúde já é quase escuridão,
Fica conosco nessa noite, meu Senhor,
Tu que enxergaste, do teu povo, a aflição.
E que desceste pra curar a sua  dor.
5.     Ah! Que alegria ver quem cuida dessa gente
Com a compaixão daquele bom samaritano.
Que se converta esse trabalho na semente
De um tratamento para todos mais humano!
6.     Ah! Meu Senhor, a dor do irmão é a tua cruz!
Sê nossa força, nossa luz e salvação!
Queremos ser aquele toque, meu Jesus,
Que traz saúde pro doente, nosso irmão.
LEITURAS DA SEMANA: de 27 de fevereiro a 04 de março de  2012
2ª-: Lv 19,1-2.11-18; Sl 18(19A), 8. 9. 10. 15 (R. Jo 6,63c); Mt 25,31-46
3ª-: Is 55,10-11; Sl 33(34), 4-5. 6-7. 16-17. 18-19 (R. 18b); Mt 6,7-15
4ª-: Jn 3,1-10; Sl 50(51), 3-4, 12-13. 18-19 (R. 19b); Lc 11,29-32
5ª-: Est 4,17 n.p-.r.aa-bb.gg-hh; Sl 137(138), 1-2a.2bc-3.7c-8 (R. 3a); Mt 7,7-12
6ª-: Ez 18,21-28; Sl 129(130), 1-2.3-4.4-6.7-8 (R. 3); Mt 5,20-26
Sáb-: Dt 26,16-19; Sl 118(119), 1-2.4-5.7-8 (R. 1b); Mt 5,43-48
Dom (2º Domingo da Quaresma)-: Gn 22,1-2.9a.10-13.15-18; Sl 115(116b), 10.15.16-17.18-19 (R. Sl 114,9); Rm 8,31b-34; Mc 9,2-10 (Transfiguração)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO DA PALAVRA - 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - 12/02/2012: NA CONDIÇÃO DE CRISTÃOS, NOSSAS AÇÕES DEVEM ESTAR EM PERFEITA SINTONIA COM A AÇÃO LIBERTADORA DE JESUS

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - 12/02/2012
(Verde, Glória, Creio, II Semana do Saltério)

1ª Leitura: Levítico 13,1-2.44-46
Salmo Responsorial: Sl 31,1-2.5.11 (R.7)
2ª Leitura: 1Coríntios 10,31-11,1
Evangelho: Marcos 1,40-45

NA CONDIÇÃO DE CRISTÃOS, NOSSAS AÇÕES DEVEM ESTAR EM PERFEITA SINTONIA COM A AÇÃO LIBERTADORA DE JESUS.

A ação de Jesus supera os limites que a Lei determina, no sentido de que a Lei se preocupa em defender os que se mantêm num estado de pureza considerado pelas autoridades como sendo ideal para se manterem inseridos na sociedade, ao passo que Jesus se dirige aos que pela Lei foram excluídos do convívio social (cf. Primeira Leitura). A ideia é extremamente revolucionária e se contrapõe diretamente ao estado político e religioso de sua época, isto é, é uma afronta às autoridades instituídas, que de fato não possuem autoridade consistente nem tampouco compaixão pelos que sofrem; características estas, de uma autêntica liderança, ou seja, do Messias esperado.

Jesus tomando para si a condição de Messias, sem o reivindicar para si, vai de encontro aos leprosos, para com eles se relacionar e conviver. Eis uma primeira exigência que se faz aos discípulos missionários, sobretudo aos que hoje decidem seguir Jesus: ir ao encontro dos necessitados para com eles e como eles conviver, e não apenas falar deles, como se deles se utilizassem com a finalidade de se promover; somente assim se possibilitará que Jesus, mesmo nos nossos dias, realize as curas de que tanto o povo precisa.

Atender as necessidades imediatas dos necessitados e excluídos é necessário, mas não é o verdadeiro caminho da libertação e da cura, uma vez que a nossa cultura está embasada não na vida fraterna voltada para o coletivo, mas no individualismo, e no salve-se quem puder, onde aí impera a lei de que se deve levar vantagem em tudo e sobre todos. Nesta dinâmica social, obter privilégios que respondam a uma necessidade pessoal de endinheiramento com o mínimo esforço possível será sempre, por nós, considerado normal. Não é pra menos que tantas e tantas pessoas preferem continuar vivendo à margem, a fim de obter constantemente auxílio humanitário, sem de fato querer restaurada sua dignidade, pois isso seria assumir responsabilidades sociais de colaboração do desenvolvimento coletivo. Percebeu-se na Europa, que os governos, por décadas, davam auxílios desemprego a pessoas que não tinham mais interesse de trabalhar, evidentemente, salvo as situações de verdadeira necessidade, por isso após a última crise financeira, os governos têm revisto as formas de auxílio aos pobres. No Brasil não é raro encontrar pessoas saldáveis, algumas bem sucedidas financeiramente, sendo beneficiadas pelos diversos programas sociais do governo; as universidades públicas gratuitas que o digam, apesar do esforço em se garantir vagas a quem de fato necessita, a história nos testemunha que são os mais ricos que se utilizam destas universidades; os mais pobres pagam universidades particulares.

E vai tirar o privilégio de quem os tem! Para aqueles que deviam promover a justiça na sociedade, ou seja, para as lideranças políticas, é impossível fiscalizar a canalização de recursos num país tão grande como o nosso, mas podemos considerar também que o Estado com todo o seu recurso não é e nunca será capaz de atender a necessidade de todos, uma vez que é inoperante e corrupto, sem contar que tais lideranças de fato não conhecem a realidade do povo, uma vez que não saem de si para conviver com o povo sofrido, e nessa perspectiva legalista e humana, as doenças, que hoje, sem dúvida não são mais as feridas da carne, mas sim da alma, continuam sem serem curadas, uma vez que nos distanciamos da prática libertadora de Jesus, de conviver e estar presente no dia a dia daquele que sofre. Por outro lado precisamos querem ser curados de nossas misérias, não fosse a atitude de aproximação do leproso a Jesus, provocando-o a curá-lo, possivelmente nada teria acontecido. Para Deus é assim, o milagre só acontece quando de fato queremos.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

FOLHETO DE MISSA - 6º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - 12/02/2012

FOLHETO DE MISSA
6º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 12/02/2012
(Verde, Glória, Creio, II Semana do Saltério)
Antífona da entrada: Sede o rochedo que me abriga, a casa bem definida que me salva. Sois minha fortaleza e minha rocha; para honra do vosso nome, vós me conduzis e alimentais (Sl 30,3-4).
Anim. Jesus não desconsidera a tradição da Lei mosaica, no entanto a supera com uma prática libertadora e inclusiva. Se antes o sinal das limitações do homem era o isolamento e a exclusão social, agora estas mesma limitações são motivos para estarmos no centro das ações da Igreja que tem a missão de continuar a prática do Senhor.
1. ABERTURA
Eis-me aqui, Senhor! / Eis-me aqui, Senhor! / Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. / Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor: / Eis-me aqui, Senhor!
1. O Senhor é o Pastor que me conduz, / por caminhos nunca vistos me enviou, / sou chamado a ser fermento, sal e luz / e, por isso, respondi: aqui estou!
2. Ele pôs em minha boca uma canção, / me ungiu como profeta e trovador / da história e da vida do meu povo / e, por isso, respondi: aqui estou!
3. Ponho a minha confiança no Senhor, / da esperança sou chamado a ser sinal, / seu ouvido se inclinou ao meu clamor / e, por isso, respondi: aqui estou!
2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T. Amém.
P. O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco. T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. ATO PENITENCIAL
P. No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer ao pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai. (Pausa) Confessemos nossos pecados: T. Confesso a Deus todo-poderoso / e a vós, irmãos e irmãs, / que pequei muitas vezes / por pensamentos e palavras, / atos e omissões, / por minha culpa, minha tão grande culpa. / E peço à Virgem Maria, / aos anjos e santos / e a vós, irmãos e irmãs, / que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor!
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. T. Amém.
P. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Cristo, tende piedade de nós. T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
4. HINO DE LOUVOR
P. Glória a Deus nas alturas, T. e paz na terra aos homens por Ele amados. / Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso. / nós vos louvamos, nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, / Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, / só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, / com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
5. ORAÇÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.
Anim. As leituras de hoje nos ensinam a acolher os que mais necessitam da intervenção misericordiosa de Deus para que a vida de sofrimento seja transformada em verdadeira alegria. Ouçamos.
6. PRIMEIRA LEITURA (Levítico 13,1-2.44-46)
Leitura do Livro do Levítico - 1O Senhor falou a Moisés e Aarão, dizendo: 2'Quando alguém tiver na pele do seu corpo alguma inflamação, erupção ou mancha branca, com aparência do mal da lepra, será levado ao sacerdote Aarão, ou a um dos seus filhos sacerdotes. 44Se o homem estiver leproso é impuro, e como tal o sacerdote o deve declarar. 45O homem atingido por este mal andará com as vestes rasgadas, os cabelos em desordem e a barba coberta, gritando: 'Impuro! Impuro!' 46Durante todo o tempo em que estiver leproso será impuro; e, sendo impuro, deve ficar isolado e morar fora do acampamento'. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
7. SALMO RESPONSORIAL (Salmo 31,1-2.5.11 - R.7)
Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio.
1.   1Feliz o homem que foi perdoado/ e cuja falta já foi encoberta! 2Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado,/ e em cuja alma não há falsidade!
2.   5Eu confessei, afinal, meu pecado,/ e minha falta vos fiz conhecer. Disse: 'Eu irei confessar meu pecado!'/ E perdoastes, Senhor, minha falta.
3.   11Regozijai-vos, ó justos, em Deus, e no Senhor exultai de alegria!/ Corações retos, cantai jubilosos!
8. SEGUNDA LEITURA (1Coríntios 10,31-11,1)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios - Irmãos: 10,31Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. 32Não escandalizeis ninguém, nem judeus, nem gregos, nem a igreja de Deus. 33Fazei como eu, que procuro agradar a todos, em tudo, não buscando o que é vantajoso para mim mesmo, mas o que é vantajoso para todos, a fim de que sejam salvos. 11,1 Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia! Aleluia! Aleluia ! Aleluia (bis)
Um grande profeta surgiu, / surgiu e entre nós se mostrou; / é Deus que seu povo visita, / seu povo, meu Deus visitou!
10. EVANGELHO (Marcos 1,40-45)
A lepra desapareceu e o homem ficou curado
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
T. Glória a vós, Senhor.
P. Naquele tempo: 40Um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: 'Se queres tens o poder de curar-me'. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: 'Eu quero: fica curado!' 42No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado. 43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: 'Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!' 45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo. - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.
11. PROFISSÃO DE FÉ
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna. Amém!
12. ORAÇÃO DOS FIÉIS (Cf. Liturgia das Horas: 6ª Domingo do Tempo Comum - Laudes)
P. Demos graças a nosso Salvador, que veio a este mundo para ser Deus-conosco; e o aclamemos, dizendo: T. Cristo, rei da glória, sede nossa luz e alegria!
1. Senhor Jesus Cristo, luz que vem do alto e primícias da ressurreição futura, dai-nos a graça de vos seguirmos, para que, livres das sombras da morte, caminhemos sempre na luz da vida.
2. Mostrai-nos vossa bondade, refletida em todas as criaturas, para contemplarmos em todas elas a vossa glória.
3. Não permitais, Senhor, que hoje sejamos vencidos pelo mal, mas tornai-nos vencedores do mal pelo bem.
4. Vós, que no Jordão fostes batizado por João Batista e ungido pelo Espírito Santo, santificai todas as nossas ações deste dia com a graça do mesmo Espírito.
P. Deus onipotente e cheio de misericórdia, que, em vosso Filho, percorrestes os caminhos dos homens e libertastes de seus males vosso povo, ouvi a súplica da vossa Igreja e socorrei-nos sem demora. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém!
13. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
1. Bendito seja Deus Pai, / do universo criador, / pelo pão que nós recebemos, / foi de graça e com amor.
O homem que trabalha / faz a terra produzir. / O trabalho multiplica os dons / que nós vamos repartir.
2. Bendito seja Deus Pai, / do universo criador, / pelo vinho que nós recebemos, / foi de graça e com amor.
3. E nós participamos / da construção do mundo novo / com Deus, que jamais despreza / nossa imensa pequenez.
14. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Ó Deus, que este sacrifício nos purifique e renove, e seja fonte de eterna recompensa para os que fazem a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
15. ORAÇÃO EUCARÍSTICA VI-D (Prefácio Próprio)
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto.
T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação, dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Pai misericordioso e Deus fiel. Vós nos destes vosso Filho Jesus Cristo, nosso Senhor e Redentor. Ele sempre se mostrou cheio de misericórdia pelos pequenos e pobres, pelos doentes e pecadores, colocando-se ao lado dos perseguidos e marginalizados. Com a vida e a palavra anunciou ao mundo que sois Pai e cuidais de todos como filhos e filhas. Por essa razão, com todos os Anjos e Santos, nós vos louvamos e bendizemos, e proclamamos o hino de vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
T. Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
P. Na verdade, vós sois santo e digno de louvor, ó Deus, que amais os seres humanos e sempre os assistis no caminho da vida. Na verdade, é bendito o vosso Filho, presente no meio de nós, quando nos reunimos por seu amor. Como outrora aos discípulos, ele nos revela as Escrituras e parte o pão para nós.
T. O vosso Filho permaneça entre nós!
P. Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
T. Mandai o vosso Espírito Santo!
P. Na véspera de sua paixão, durante a última Ceia, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e comei: Isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele, tomando o cálice em suas mãos, vos deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e bebei: Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim. Eis o mistério da fé!
T. Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
P. Celebrando, pois, ó Pai santo, a memória de Cristo, vosso Filho, nosso Salvador, que pela paixão e morte de cruz fizestes entrar na glória da ressurreição e colocastes à vossa direita, anunciamos a obra do vosso amor até que ele venha e vos oferecemos o pão da vida e o cálice da bênção. Olhai com bondade para a oferta da vossa Igreja. Nela vos apresentamos o sacrifício pascal de Cristo, que vos foi entregue. E concedei que, pela força do Espírito do vosso amor, sejamos contados, agora e por toda a eternidade, entre os membros do vosso Filho, cujo Corpo e Sangue comungamos.
T. Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
P. Senhor Deus, conduzi a vossa Igreja à perfeição na fé e no amor, em comunhão com o nosso papa Bento, o nosso bispo (...), com todos os bispos, presbíteros e diáconos e todo o povo que conquistastes.
T. Confirmai o vosso povo na unidade!
P. Dai-nos olhos para ver as necessidades e os sofrimentos dos nossos irmãos e irmãs; inspirai-nos palavras e ações para confortar os desanimados e oprimidos; fazei que, a exemplo de Cristo, e seguindo o seu mandamento, nos empenhemos lealmente no serviço a eles. Vossa Igreja seja testemunha viva da verdade e da liberdade, da justiça e da paz, para que toda a humanidade se abra à esperança de um mundo novo.
T. Ajudai-nos a criar um mundo novo!
P. Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs (...), que adormeceram na paz do vosso Cristo, e de todos os falecidos, cuja fé só vós conhecestes: acolhei-os na luz da vossa face e concedei-lhes, no dia da ressurreição, a plenitude da vida.
T. Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
P. Concedei-nos ainda, no fim da nossa peregrinação terrestre, chegarmos todos à morada eterna, onde viveremos para sempre convosco. E em comunhão com a bem-aventurada Virgem Maria, com os Apóstolos e Mártires, (...) nosso padroeiro e todos os Santos, vos louvaremos e glorificaremos, por Jesus Cristo, vosso Filho. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. Amém!
16. RITO DA COMUNHÃO
P. Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer: T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador. T. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre.
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, como Pai e o Espírito Santo. T. Amém.
P. A paz do Senhor esteja sempre convosco. T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Antífona da comunhão: Eles comeram e beberam à vontade; o Senhor satisfizera os seus desejos.
P. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo!
17. CANTO DE COMUNHÃO
1. Cantar a beleza da vida, / presente do amor sem igual: / missão do teu povo escolhido. / Senhor, vem livrar-nos do mal.
Vem dar-nos teu Filho, Senhor, / sustento no pão e no vinho, / e a força do Espírito Santo, / unindo o teu povo a caminho!
2. Falar do teu Filho às nações, / vivendo como ele viveu: / missão do teu povo escolhido. / Senhor, vem cuidar do que é teu!
3. Viver o perdão sem medida, / servir sem jamais condenar: / missão do teu povo escolhido. / Senhor, vem conosco ficar!
4. Andar os caminhos do mundo, / plantando teu reino de paz. / Missão do teu povo escolhido. / Senhor, nossos passos refaz!
5. Fazer deste mundo um só povo, / fraterno, a serviço da vida: / missão do teu povo escolhido. / Senhor, vem nutrir nossa lida!
18. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Ó Deus, que nos fizestes provar as alegrias do céu, dai-nos desejar sempre o alimento que nos traz a verdadeira vida. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
19. ALMA DE CRISTO
Alma de Cristo, santificai-me / Corpo de Cristo, salvai-me / Sangue de Cristo, inebriai-me / Água do lado de Cristo, purificai-me / Paixão de Cristo, confortai-me / Ó bom Jesus, escutai-me / Dentro de vossas chagas, escondei-me / Não permitais que me separe de vós / Do espírito maligno, defendei-me / Na hora da morte, chamai-me, e mandai-me ir para vós, para que com vossos santos vos louve, por todos os séculos dos séculos. Amém!
20. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P. O Senhor esteja convosco.
T. Ele está no meio de nós.
P. Que Deus todo-poderoso vos livre sempre de toda adversidade e derrame sobre vós as suas bênçãos.
T. Amém.
P. Torne os vossos corações atentos à sua palavra, a fim de que transbordeis de alegria divina.
T. Amém.
P. Assim, abraçando o bem e a justiça, possais correr sempre pelo caminho dos mandamentos divinos e tornar-vos coerdeiros dos santos.
T. Amém.
P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
T. Amém!
P. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
T. Graças a Deus.
21. CANTO FINAL
Paz, paz de Cristo! / Paz, paz que vem do amor / te desejo irmão
Paz que é felicidade / de ver em você / Cristo nosso irmão!
1. Se algum dia na vida,/ você de mim precisar,/ saiba que sou seu amigo,/ pode comigo contar.
O mundo dá muitas voltas/ agente vai se encontrar,/ quero na volta da vida a sua mão apertar.
LEITURAS da Semana de 13 a 19 de Fevereiro de 2012
2ª-: Tg 1,1-11; Sl 118, 67. 68. 71. 72. 75. 76 (R. 77a); Mc 8,11-13
3ª-: Tg 1,12-18; Sl 93,12-13a. 14-15. 18-19 (R. 12a); Mc 8,14-21
4ª-: Tg 1,19-27; Sl 14 (15), 2-3ab. 3cd-4ab. 5 (R. 1b); Mc 8,22-26
5ª-: Tg 2,1-9; Sl 33,2-3. 4-5. 6-7 (R. 7a); Mc 8,27-33
6ª-: Tg 2,14-24.26; Sl 111 (112),1-2. 3-4. 5-6 (R. Cf. 1b); Mc 8,34−9,1
Sábado-: Tg 3,1-10; Sl 11,2-3. 4-5. 7-8a (R. 8a); Mc 9,2-13
Domingo (7º TC)-: Is 43,18-19.21-22.24b-25; Sl 40,2-3.4-5.13-14 (R. 5b); 2Cor 1,18-22; Mc 2,1-12