sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

REFLEXÃO DA PALAVRA: 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 29/01/2012: A PALAVRA NOS LIBERTA, TRANSFORMANDO AS RELAÇÕES QUE EMBASAM A NOSSA VIDA

4º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - 29/01/2012
(Verde, Glória, Creio, IV Semana do Saltério)

1ª Leitura: Deuteronômio 18,15-20
Salmo Responsorial: Sl 95(94),1-2.6-7.6-9 (R. 8)
2ª Leitura: 1Coríntios 7,32-35
Evangelho: Mc 1,21-28

A PALAVRA NOS LIBERTA, TRANSFORMANDO AS RELAÇÕES QUE EMBASAM A NOSSA VIDA

A função primordial do profeta é anunciar por meio da Palavra, que a manifestação de Deus se realiza em meio às nossas fragilidades, e esta manifestação é forte o suficiente para nos restaurar, seja no âmbito individual, seja no social. Evidentemente que esta missão não despreza o contexto social ao qual se está inserido; o autêntico profeta não está de forma alguma desconectado dos acontecimentos na sociedade, ou seja, àquilo que os sinais dos tempos evidenciam.

Na Antiga Aliança, especialmente na fase que segue entre a reforma religiosa do Rei Josias (+/- 620 a.C.) e o exílio babilônio (586-538 a.C.), período que corresponde ao auge do profetismo em Israel, Moisés torna-se o modelo de profeta para os que assumissem tal missão, estes deveriam possuir fielmente as características de servo e porta-voz do Senhor, tal como Moises: "Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar" (Dt 18,18). Esta promessa do Senhor segue, pois, a um pedido do próprio povo que temia uma relação direta com Deus; sabiam que diante da santidade extrema do Senhor e de sua pureza, a raça humana pecadora não poderia subsistir. O profeta vem com a missão de intermediar esta relação e não possui autoridade própria, muito embora se isente da responsabilidade caso não seja ouvido pelo povo (cf. vs. 19-20). O salmo reforça a obrigação que o povo tem de atender as palavras do profeta; ouvir implica obedecer sem restrições para transformar a realidade de dor e sofrimento em justiça e paz, por isso a frase que compõe o refrão: "Não fecheis o coração, ouvi, hoje, a voz de Deus!" (94/95, 8) é o próprio Senhor que levanta a voz ante o louvor e culto que se inicia. Também o salmista faz referência a Deus que se manifesta no rochedo, conforme descrito no livro do Êxodo; a ligação é evidenciada com a evocação à Massa-Meriba, onde segundo consta, o povo teria duvidado da presença do Senhor e como prova, a partir da ação de Moises, seu profeta, fez brotar água - do batismo - de dentro da rocha onde se encontrava, como sinal de que Ele se manifesta até mesmo na rocha maciça (cf. Ex 17,6-7).

A partir do momento em que nos fechamos aos ensinamentos do Senhor, também nós nos tornamos rochas duras, e ainda assim, Deus habita o nosso interior e realiza a graça necessária para que se torne conhecido a nós. Mas este conhecer-se se dá por meio da revelação de um mistério existencial. Nem todos são capazes de compreender e enxergar claramente a presença do Senhor, Paulo se preocupa com esta dificuldade que surge por conta das preocupações do dia a dia e, em sua Carta aos Coríntios, na pequena perícope que a Segunda leitura nos apresenta neste domingo, nos dá um conselho pastoral e bem pessoal, acerca do celibato, isto é, da opção livre por não contrair o matrimônio, como forma de aprofundar a relação com o Senhor e melhor se dedicar à sua proposta libertadora, longe das preocupações que o mundo impõe. Evidentemente, Paulo não condena a vida matrimonial, ao contrário, nos quer mais livres para servir e reconhecer o Senhor.

Toda via, ao profeta, Jesus não dá o direito de O desvelar, por isso, no Evangelho de Marcos, é clara a repreensão que faz, primeiro aos espíritos imundos, que o reconhecem por que se veem ameaçados em seu poder, que exercem no centro político-religioso: a sinagoga de Cafarnaum, mantendo as pessoas alienadas, depois àqueles que são curados pelos milagres que realiza e depois ainda seus seguidores, que são proibidos de o apontar como o "Filho do Homem"; ao profeta cabe apenas e tão somente anunciar a possibilidade da Salvação, por meio da presença eficaz do Senhor que intervém em nossa dura realidade histórica que propicia muito mais a morte do que promove a vida. Evidentemente que a ação do profeta pressupõe sinais que revelam esta presença divina, são os milagres presentes na ação de Jesus e na ação dos discípulos missionários que seguem no decorrer da história da Salvação e na vida da Igreja, mais tais sinais não são o princípio da ação profética, e não emanam da vontade do profeta, e por isso não podem ser colocados sobre o anúncio, sob o risco da soberba e do orgulho que matam a unção de seu ministério, tornando-o nulo e, portanto, repugnante ao Senhor.

Se antes, Moises era o exemplo para os profetas que surgiam, hoje, a ação de Jesus, seu anuncio e sua prática, são modelos que os profetas contemporâneos têm por base para marcar a sua atuação evangélica no mundo que se apresenta com inúmeros desafios para a definitiva libertação do mal.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

FOLHETO DE MISSA - 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - 29/01/2012

FOLHETO DE MISSA
4º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 29/01/2012
(Verde, Glória, Creio, IV Semana do Saltério)
Antífona da entrada: Salvai-nos, Senhor nosso Deus, reuni vossos filhos dispersos pelo mundo, para que celebremos o vosso santo nome e nos gloriemos em vosso louvor (Sl 105,47)
Anim. A Palavra de Jesus é o novo ensinamento que nos liberta de toda e qualquer forma de opressão. A partir deste novo ensinamento as relações que pautam nossa vida são transformadas de relações de exploração em relações de fraternidade e desenvolvimento do outro.
1. ABERTURA
Eis-me aqui, Senhor! / Eis-me aqui, Senhor! / Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. / Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor: / Eis-me aqui, Senhor!
1. O Senhor é o Pastor que me conduz, / por caminhos nunca vistos me enviou, / sou chamado a ser fermento, sal e luz / e, por isso, respondi: aqui estou!
2. Ele pôs em minha boca uma canção, / me ungiu como profeta e trovador / da história e da vida do meu povo / e, por isso, respondi: aqui estou!
3. Ponho a minha confiança no Senhor, / da esperança sou chamado a ser sinal, / seu ouvido se inclinou ao meu clamor / e, por isso, respondi: aqui estou!
2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T. Amém.
P. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. ATO PENITENCIAL
P. Irmãos e irmãs, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os vossos mistérios. T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. T. Amém.
P. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Cristo, tende piedade de nós. T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
4. HINO DE LOUVOR
Gloria, glória, / glória a Deus nos altos céus! / Paz na terra aos homens, bem amados filhos seus!
1. Deus e Pai nós vos louvamos, / adoramos, bendizemos. / Damos glória ao vosso nome, / vossos dons agradecemos.
2. Senhor nosso, Jesus Cristo, / unigênito do Pai, / vós, de Deus Cordeiro Santo, / nossas culpas perdoai.
3. Vós que estais junto do Pai / como nosso intercessor, / acolhei nossos pedidos, / atendei nosso clamor.
4. Vós somente sois o Santo, / o Altíssimo, o Senhor. / Com o Espírito Divino / de Deus Pai, no esplendor.
5. ORAÇÃO
Oremos (silêncio): Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração e amar todas as pessoas com verdadeira caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.
Anim. Nossa vida é marcada por decisões que nos influenciarão para sempre. Ouçamos a Palavra que nos orienta a tomar as decisões corretas para sermos felizes.
6. PRIMEIRA LEITURA (Dt 18,15-20)
Leitura do Livro do Deuteronômio - Moisés falou ao povo dizendo: 15O Senhor teu Deus fará surgir para ti, da tua nação e do meio de teus irmãos, um profeta como eu: a ele deverás escutar. 16Foi exatamente o que pediste ao Senhor teu Deus, no monte Horeb, quando todo o povo estava reunido, dizendo: 'Não quero mais escutar a voz do Senhor meu Deus, nem ver este grande fogo, para não acabar morrendo'. 17Então o Senhor me disse: 'Está bem o que disseram. 18Farei surgir para eles, do meio de seus irmãos, um profeta semelhante a ti. Porei em sua boca as minhas palavras e ele lhes comunicará tudo o que eu lhe mandar. 19Eu mesmo pedirei contas a quem não escutar as minhas palavras que ele pronunciar em meu nome. 20Mas o profeta que tiver a ousadia de dizer em meu nome alguma coisa que não lhe mandei ou se falar em nome de outros deuses, esse profeta deverá morrer'. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
7. SALMO RESPONSORIAL (Sl 94,1-2.6-7.8-9 - R. 8)
                Não fecheis o coração, ouví, hoje, a voz de Deus!
1.            1Vinde, exultemos de alegria no Senhor,* aclamemos o Rochedo que nos salva!
                2Ao seu encontro caminhemos com louvores,* e com cantos de alegria o celebremos!
2.            6Vinde adoremos e prostremo-nos por terra,* e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
                7Porque ele é o nosso Deus, nosso Pastor, e nós somos o seu povo e seu rebanho,*
                as ovelhas que conduz com sua mão.
3.            8Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:* 'Não fecheis os corações como em Meriba,
                9como em Massa, no deserto, aquele dia, em que outrora vossos pais me provocaram,*
                apesar de terem visto as minhas obras'.
8. SEGUNDA LEITURA (1Cor 7,32-35)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios - Irmãos: 32Eu gostaria que estivésseis livres de preocupações. O homem não casado é solícito pelas coisas do Senhor e procura agradar ao Senhor. 33O casado preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar à sua mulher 34e, assim, está dividido. Do mesmo modo, a mulher não casada e a jovem solteira têm zelo pelas coisas do Senhor e procuram ser santas de corpo e espírito. Mas a que se casou preocupa-se com as coisas do mundo e procura agradar ao seu marido. 35Digo isto para o vosso próprio bem e não para vos armar um laço. O que eu desejo é levar-vos ao que é melhor, permanecendo junto ao Senhor, sem outras preocupações. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia, aleluia, aleluia! (bis)
O povo que jazia nas trevas viu brilhar uma luz grandiosa; / a luz despontou para aqueles que jaziam nas sombras da morte. (Mc 4,16)
10. EVANGELHO (Mc 1,21-28)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos. T. Glória a vós, Senhor.
P. 21Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24'Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus'. 25Jesus o intimou: 'Cala-te e sai dele!' 26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: 'O que é isto? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!' 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galiléia. - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.
11. PROFISSÃO DE FÉ (SÍMBOLO APOSTÓLICO)
P. Creio em Deus Pai todo-poderoso / T. criador do céu e da terra,/ e em Jesus Cristo seu único Filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; /nasceu da Virgem Maria;/ padeceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; /ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no Espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna. Amém!
12. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Ao Senhor que envia e desperta profetas para sua Igreja, peçamos confiantes e respondemos: T. Senhor, escutai a nossa prece.
1. Senhor, abençoai-nos para que a nossa fé nos leve a lutar sempre em favor da justiça e sejamos corajosos ao enfrentar os “espíritos maus” que excluem e marginalizam os pequenos de nossa sociedade. Nós vos pedimos.
2. Senhor, fortalecei-nos para que sejamos solidários uns com os outros, especialmente nos momentos difíceis de desemprego, insegurança e de violência. Nós vos pedimos.
3. Senhor, iluminai-nos para que saibamos construir uma nova sociedade, vivenciando a partilha e a solidariedade, não faltando na mesa de ninguém o pão necessário à vida. Nós vos pedimos.
4. Senhor, atendei os nossos pedidos: pela saúde dos enfermos, pelos aniversariantes, pelos dizimistas, pelos falecidos e por todos os motivos que queremos rezar neste dia, os quais estão no silêncio dos nossos corações. Nós vos pedimos.
P. Senhor, nós vos agradecemos o dom da profecia dada à vossa Igreja. Suscitai em todos nós o ardente desejo de seguir Jesus na construção de um mundo mais justo, fraterno e solidário. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém!
13. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
1. Bendito seja Deus Pai, / do universo criador, / pelo pão que nós recebemos, / foi de graça e com amor.
O homem que trabalha / faz a terra produzir. / O trabalho multiplica os dons / que nós vamos repartir.
2. Bendito seja Deus Pai, / do universo criador, / pelo vinho que nós recebemos, / foi de graça e com amor.
3. E nós participamos / da construção do mundo novo / com Deus, que jamais despreza / nossa imensa pequenez.
14. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Para vos servir, ó Deus, depositamos nossas oferendas em vosso altar; acolhei-as com bondade, a fim de que se tornem o sacramento da nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
15. ORAÇÃO EUCARÍSTICA V – Congresso de Manaus (Missal Romano, p. 495)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto. T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. T. É nosso dever e nossa salvação.
P. É justo e nos faz todos ser mais santos louvar a vós, ó Pai, no mundo inteiro, de dia e de noite, agradecendo com Cristo, vosso Filho, nosso irmão. É ele o sacerdote verdadeiro que sempre se oferece por nós todos, mandando que se faça a mesma coisa que fez naquela ceia derradeira. Por isso, aqui estamos bem unidos, louvando e agradecendo com alegria, juntando nossa voz à voz dos anjos e à voz dos santos todos, pra cantar (dizer): T - Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
P. Senhor, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele, mandai vosso Espírito Santo a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo + e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
T - Mandai vosso Espírito Santo!
P. Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus apóstolos, Jesus, tendo o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós. Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo: Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim. Tudo isto é mistério da fé!
T - Toda vez que se come deste Pão, toda vez que se bebe deste vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperando a sua volta.
P. Recordamos, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão; nós queremos a vos oferecer este pão que alimenta e que dá a vida, este vinho que nos salva e dá coragem.
T. Recebei ó Senhor a nossa oferta!
P. E quando recebermos o Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, pra sermos um só povo em seu amor.
T. O Espírito nos una num só corpo.
P. Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.
T. Caminhamos na estrada de Jesus.
P. Dai ao santo Padre, o Papa Bento XVI ser bem firme na Fé, na Caridade, e a (...) que é Bispo desta Igreja muita luz pra guiar o seu rebanho.
T. Caminhamos na estrada de Jesus.
P. Esperamos entrar na vida eterna com a Virgem, Mãe de Deus e da Igreja, aos apóstolos e todos os santos que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.
T. Esperamos entrar na vida eterna,
P. A todos que chamastes pra outra vida na vossa amizade (...), e aos marcados com o sinal da fé, abrindo vossos braços, acolhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que pra todos preparastes.
T. A todos dai a luz que não se apaga.
P. E a nós, que agora estamos reunidos e somos povo santo e pecador, dai força para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda a glória, agora e para sempre.
T. AMÉM!
16. RITO DA COMUNHÃO
P. O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos: T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador. T. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre.
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, como Pai e o Espírito Santo. T. Amém.
P. A paz do Senhor esteja sempre convosco. T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Antífona da comunhão: Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão!
P. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo!
17. CANTO DE COMUNHÃO
1. Tu te abeiraste da praia, / não buscaste nem sábios nem ricos, / somente queres que eu te siga.
Senhor, / Tu me olhaste nos olhos, / a sorrir, / pronunciaste meu nome. / Lá na praia, / eu larguei o meu barco, / junto a ti / buscarei outro mar.
2. Tu sabes bem que em meu barco / eu não tenho nem ouro nem espadas, / somente redes e o meu trabalho.
3. Tu minhas mãos solicitas: / meu cansaço que a outros descanse; / amor que almeja seguir amando.
4. Tu, pescador de outros lagos, / ânsia eterna de almas que esperam, / bondoso amigo que assim me chamas.
18. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Renovados pelo sacramento da nossa redenção, nós vos pedimos, ó Deus, que este alimento da salvação eterna nos faça progredir na verdadeira fé. T. Amém.
19. ALMA DE CRISTO
Alma de Cristo, santificai-me / Corpo de Cristo, salvai-me / Sangue de Cristo, inebriai-me / Água do lado de Cristo, purificai-me / Paixão de Cristo, confortai-me / Ó bom Jesus, escutai-me / Dentro de vossas chagas, escondei-me / Não permitais que me separe de vós / Do espírito maligno, defendei-me / Na hora da morte, chamai-me, e mandai-me ir para vós, para que com vossos santos vos louve, por todos os séculos dos séculos. Amém!
20. BÊNÇÃO E DESPEDIDA
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo. T. Amém.
P. Glorificai o Senhor com vossa vida; ide em paz, e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus.
21. CANTO FINAL
Feliz de quem caminha, tendo Deus no coração, quem faz da sua vida, uma eterna procissão (bis)
1. Quero ver o mundo, com o teu olhar, e a dor da vida, com teu coração. Vou levar ajuda a quem precisar, vou cantar a vida como uma canção.
LEITURAS da Semana de 29 de Janeiro a 5 de Fevereiro de 2012
2ª-: 2Sm 15,13-14.30;16,5-13a; Sl 3,2-3. 4-5. 6-7 (R. 7b); Mc 5,1-20
3ª-: 2Sm 18,9-10.14b.24-25a.30; Sl 85(86), 1-2. 3-4. 5-6 (R. 1a); Mc 5,21-43
4ª-: 2Sm 24,2.9-17; Sl 31(32), 1-2.5.6.7 (R. cf. 5c); Mc 6,1-6
5ª-: Ml 3,1-4; Sl 23(24), 7.8.9.10 (R. 10b); Hb 2,14-18; Lc 2,22-40
6ª-: Eclo 47,2-13; Sl 17(18), 31.47 e 50.51 (R. cf. 47b); Mc 6,14-29
Sábado-: 1Rs 3,4-13; Sl 118(119), 9.10.11.12.13.14 (R. 12b); Mc 6,30-34
Domingo - 5º TC-: Jó 7,1-4.6-7; Sl 146(147), 1-2.3-4.5-6 (R. cf. 3ª); 1Cor 9,16-19.22-23; Mc 1,29-39

sábado, 21 de janeiro de 2012

REFLEXÃO DA PALAVRA: 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 22/01/2012: O DISCÍPULO NASCE A PARTIR DA AUTÊNTICA COMUNHÃO

3º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 22/01/2012
(Verde, Glória, Creio, III Semana do Saltério)

1ª Leitura: Jonas 3,1-5.10
Salmo Responsorial: Sl 24,4ab-5ab.6-7bc.8-9 (R. 4a.5ª)
2ª Leitura: 1Coríntios 7,29-31
Evangelho: Mc 1,14-20

O DISCÍPULO NASCE A PARTIR DA AUTÊNTICA COMUNHÃO
Diferentemente do Evangelho de domingo passado, onde João nos apresenta Jesus iniciando seu ministério, convidando-nos a fazer uma experiência relacional de amor com ele, a partir de um questionamento, que na realidade expressa o anseio por conhecer a Deus mais intimamente, e estar com ele, e que considero para esta humanidade, de tantas outras prioridades, um eterno sofrimento: "Onde moras?", a qual Jesus responde com um convite, que adentra aos olhos e atinge nosso interior: "vinde ver", isto, numa literatura revestida da mística transcendente, isto é, de uma espiritualidade excepcional, em que se busca evidenciar o Cristo numa perspectiva descendente, a partir de uma revelação mais abstrata do ponto de vista da razão, no testemunho que se origina a partir desta experiência e na missão que se assume a partir da conversão, evidenciada pela mudança do nome do neo-discípulo, o Evangelho de Marcos, assim como os de Mateus e Lucas, aos quais, agrupados, denomina-se com o termo "sinóticos", pois são bastante semelhantes, apresentam Jesus numa perspectiva ascendente, por isso, sua epifania possui um caráter mais histórico, e evidencia a caminhada que se inicia logo após o batismo. Agora, não é preocupação primária deste último evangelista, evidenciar a mística, a natureza divina do Cristo, mas de evidenciar sua natureza humana, a qual faz parte intrínseca de sua essência e não se pode descartar de forma alguma, aliás, de fato, tem sua importância, haja visto encontrarmos três testemunhos deste modo de compreender nosso Senhor Jesus Cristo. O Evangelho de João, assim sendo, torna-se um essencial complemento aos três primeiros evangelhos, que, aliás, não esgotam àquele anseio ao qual temos de buscar a Deus, por isto que a Igreja insistentemente e contra a ideia secular, continua percorrer este caminho ao Reino já inaugurado, mas ainda em processo de construção.
Esta construção do Reino, passa pela conversão, isto é, por uma mudança radical do modo de pensar a vida e do jeito de vivê-la. No Evangelho de Marcos, esta prática está diretamente relacionada com as ações do dia a dia, nas tarefas que exercemos; é justamente no lugar em que trabalham, em meio às atividades, que Jesus lança o chamado, e caberá a uma de-cisão dos destinatários a assumir e fazer acontecer a transformação, a qual implica consequências nas relações pessoais, e que, a nosso ver, humano, trazem perdas expressivas: a segurança do trabalho e do ambiente familiar, os amigos, de prestígio e ascensão social, etc. De fato, seguir Jesus nem sempre é cômodo para o discípulo, requererá deste, um profundo amadurecimento na fé, e isto será uma conquista que se dará a partir de uma aproximação mais íntima com Jesus; vejam que aqui nos aproximamos da visão joanina.
Na Primeira Leitura de hoje, também Jonas, precisa ter seu momento de aprofundamento na relação com Deus, e isso, o escritor sagrado irá expressar na metáfora em que Jonas se encontra no interior da baleia, e que não é colocado no texto litúrgico de hoje, mas precisamos fazer esta ligação, pois é contextual e importante para nossa reflexão; só a partir desta experiência é que Jonas terá condições de realizar sua missão: de anunciar a mensagem da salvação aos ninivitas, que mais parecem a nossa forma de viver a sociedade, preocupados muito mais com as coisas deste mundo do que com a própria felicidade, no seu amplo sentido, coisas que, aliás, passam, conforme denuncia o apóstolo Paulo na Segunda Leitura. Paulo também é feliz na sua missão profética por não encerrar na denúncia. Assim como Jonas, ele nos anuncia que o tempo da conversão é o agora; não se encontra perdida no passado de nossa história, nem no futuro de nossa existência. Nossa vida se constrói pelas ações de caridade que realizamos hoje, em favor e gratuitamente ao outro; é o que nós chamamos de "kairós", não há mais tempo e nem porque esperar para fazer o bem.
O chamado que Jesus realiza aos primeiros discípulos, é o mesmo chamado que hoje nos dirige. É pena que muitos de nós, preferimos ficar no interior da barriga da baleia, fazendo de conta que não temos a menor responsabilidade com os acontecimentos infelizes que fazem parte da nossa história, uma história de sofrimento e dor, principalmente àqueles que se encontram mais marginalizados, sem a mínima chance de se libertar da exclusão a que são submetidos, que mata o ser, e continua a mata Deus.
Mostrai-nos, ó Senhor, vossos caminhos vossa verdade nos oriente e nos conduza!
Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

FOLHETO DE MISSA - 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B - 22/01/2012

FOLHETO DE MISSA
3º DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO B – 22/01/2012
(Verde, Glória, Creio, III Semana do Saltério)
Anim. Iniciemos esta celebração com a viva disposição de escutar e atender o chamado do Senhor para mudarmos nossa vida e nossa realidade, seguindo os seus caminhos.
1. ABERTURA
Eis-me aqui, Senhor! / Eis-me aqui, Senhor! / Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor. / Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor: / Eis-me aqui, Senhor!
1. O Senhor é o Pastor que me conduz, / por caminhos nunca vistos me enviou, / sou chamado a ser fermento, sal e luz / e, por isso, respondi: aqui estou!
2. Ele pôs em minha boca uma canção, / me ungiu como profeta e trovador / da história e da vida do meu povo / e, por isso, respondi: aqui estou!
3. Ponho a minha confiança no Senhor, / da esperança sou chamado a ser sinal, / seu ouvido se inclinou ao meu clamor / e, por isso, respondi: aqui estou!
2. SAUDAÇÃO
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. T. Amém.
P. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco. T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. ATO PENITENCIAL
P. No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer ao pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconhecendo-nos necessitados da misericórdia do Pai, confessemos os nossos pecados: T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
P. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
P. Cristo, tende piedade de nós. T. Cristo, tende piedade de nós.
P. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.
4. HINO DE LOUVOR
Gloria, glória, / glória a Deus nos altos céus! / Paz na terra aos homens, bem amados filhos seus!
1. Deus e Pai nós vos louvamos, / adoramos, bendizemos. / Damos glória ao vosso nome, / vossos dons agradecemos.
2. Senhor nosso, Jesus Cristo, / unigênito do Pai, / vós, de Deus Cordeiro Santo, / nossas culpas perdoai.
3. Vós que estais junto do Pai / como nosso intercessor, / acolhei nossos pedidos, / atendei nosso clamor.
4. Vós somente sois o Santo, / o Altíssimo, o Senhor. / Com o Espírito Divino / de Deus Pai, no esplendor.
5. ORAÇÃO
Oremos (silêncio): Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.
Anim. O Senhor sempre nos chama. Dispostos e atentos, escutemos sua Palavra.
6. PRIMEIRA LEITURA (Jn 3,1-5.10)
Leitura da Profecia de Jonas 3,1-5.10 - 1A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, pela segunda vez: 2'Levanta-te e põe-te a caminho da grande cidade de Nínive e anuncia-lhe a mensagem que eu te vou confiar'. 3Jonas pôs-se a caminho de Nínive, conforme a ordem do Senhor. Ora, Nínive era uma cidade muito grande; eram necessários três dias para ser atravessada. 4Jonas entrou na cidade, percorrendo o caminho de um dia; pregava ao povo, dizendo: 'Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída'. 5Os ninivitas acreditaram em Deus; aceitaram fazer jejum, e vestiram sacos, desde o superior ao inferior. 10Vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastavam do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
7. SALMO RESPONSORIAL (Sl 24,4ab-5ab.6-7bc.8-9 - R. 4a.5a)
Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, vossa verdade me oriente e me conduza!
1.            4aMostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos,* 4be fazei-me conhecer a vossa estrada!
                        5aVossa verdade me oriente e me conduza,* 5bporque sois o Deus da minha salvação.
2.            6Recordai, Senhor meu Deus, vossa ternura * e a vossa compaixão que são eternas!
                        7bDe mim lembrai-vos, porque sois misericórdia* 7ce sois bondade sem limites, ó Senhor!
3.            8O Senhor é piedade e retidão,* e reconduz ao bom caminho os pecadores.
                        9Ele dirige os humildes na justiça,* e aos pobres ele ensina o seu caminho.
8. SEGUNDA LEITURA (1Cor 7,29-31)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios - 29Eu digo, irmãos: o tempo está abreviado. Então que, doravante, os que têm mulher vivam como se não tivessem mulher; 30e os que choram, como se não chorassem, e os que estão alegres, como se não estivessem alegres; e os que fazem compras, como se não possuíssem coisa alguma; 31e os que usam do mundo, como se dele não estivessem gozando. Pois a figura deste mundo passa. - Palavra do Senhor. T. Graças a Deus.
9. ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia, aleluia, aleluia! (bis)
Encontramos o Messias, Jesus Cristo, de graça e verdade ele é pleno; / de sua imensa riqueza graças, sem fim, recebemos.
10. EVANGELHO (Mc 1,14-20)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João. T. Glória a vós, Senhor.
P. 14Depois que João Batista foi preso, Jesus foi para a Galiléia, pregando o Evangelho de Deus e dizendo: 15'O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!' 16E, passando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu Simão e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17Jesus lhes disse: 'Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens'. 18E eles, deixando imediatamente as redes, seguiram a Jesus. 19Caminhando mais um pouco, viu também Tiago e João, filhos de Zebedeu. Estavam na barca, consertando as redes; 20e logo os chamou. Eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados, e partiram, seguindo Jesus. - Palavra da Salvação. T. Glória a vós, Senhor.
11. PROFISSÃO DE FÉ (SÍMBOLO NICENO-CONSTANTINOPOLITANO)
P. Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, / T. Criador do céu e da terra; de todas as coisas visíveis e invisíveis. / Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, / Filho Unigênito de Deus, / nascido do Pai antes de todos os séculos: / Deus de Deus, / luz da luz, / Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, / gerado, não criado, / consubstancial ao Pai. / Por Ele todas as coisas foram feitas. / E por nós, homens, e para nossa salvação, / desceu dos céus: /e se encarnou pelo Espírito Santo, / no seio da virgem Maria, / e se fez homem. /Também por nós foi crucificado / sob Pôncio Pilatos; / padeceu e foi sepultado. / Ressuscitou ao terceiro dia, / conforme as Escrituras, / e subiu aos céus, / onde está sentado à direita do Pai. / E de novo há de vir, em sua glória, / para julgar os vivos e os mortos; / e o seu reino não terá fim. / Creio no Espírito Santo, / Senhor que dá a vida, / e procede do Pai e do Filho; / e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: / ele que falou pelos profetas. / Creio na Igreja, /una, santa, católica e apostólica. / Professo um só batismo / para remissão dos pecados. / E espero a ressurreição dos mortos / e a vida do mundo que há de vir. Amém.
12. ORAÇÃO DOS FIÉIS
P. Apresentemos nossa oração ao Senhor. Respondendo confiantes: T. Senhor, escutai a nossa prece!
1. Senhor, olhai pela Santa Igreja, nossa paróquia e comunidades, para que preguem corajosamente neste mundo, a vossa Palavra.
2. Senhor, ajudai aos governantes para que se esforcem cada vez mais na promoção do diálogo e da tolerância entre as pessoas e os povos.
3. Senhor, olhai com amor para os jovens, que descubram a vocação a eles reservada. Daí-nos sacerdotes e pessoas preocupadas com uma sociedade de justiça e de paz.
4. Senhor, abençoai nossos catequistas e catequizandos. Que eles encontrem o caminho do conhecimento da vossa Palavra, para que sejam fiéis discípulos missionários.
P. Tudo isto, vos pedimos, ó Pai, por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
13. APRESENTAÇÃO DAS OFERENDAS
1. Bendito seja Deus Pai, / do universo criador, / pelo pão que nós recebemos, / foi de graça e com amor.
O homem que trabalha / faz a terra produzir. / O trabalho multiplica os dons / que nós vamos repartir.
2. Bendito seja Deus Pai, / do universo criador, / pelo vinho que nós recebemos, / foi de graça e com amor.
3. E nós participamos / da construção do mundo novo / com Deus, que jamais despreza / nossa imensa pequenez.
14. ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
P. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
P. Ó Deus, acolhei com bondade as oferendas que vos apresentamos para que sejam santificadas e nos tragam a salvação. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
15. PREFÁCIO DO TEMPO COMUM IX: O DIA DO SENHOR / ORAÇÃO EUCARÍSTICA II (Missal Romano, ps. 436 / 477)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Corações ao alto. T. O nosso coração está em Deus.
P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. T. É nosso dever e nossa salvação.
P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças e bendizer-vos, Senhor, Pai santo, fonte da verdade e da vida, porque, neste domingo festivo, nos acolhestes em vossa casa. Hoje, vossa família, para escutar vossa Palavra e repartir o Pão consagrado, recordar a Ressurreição do Senhor, na esperança de ver o dia sem ocaso, quando a humanidade inteira repousará junto de vós. Então, contemplaremos vossa face e louvaremos sem fim vossa misericórdia. Por isso, cheios de alegria e esperança, unimo-nos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz: T. Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. T. Santificai nossa oferenda ó Senhor!
P. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, Ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, ao fim da ceia, Ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA A  REMISSÃO DOS PECADOS.  FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Eis o mistério da fé! T. Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos s vossa vinda!
P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir. T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
P. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só Corpo. T. Fazei de nós um só corpo e um só Espírito!
P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o papa Bento XVI, com nosso bispo (...) e todos os ministros do vosso povo. T. Lembrai-vos ó Pai, da vossa Igreja!
P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face. T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
P. Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho. T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!
P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, agora e para sempre. T. Amém.
16. RITO DA COMUNHÃO
P. Guiados pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do evangelho, ousamos dizer: T. Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
P. Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador. T. Vosso é o Reino, o poder e a glória para sempre.
P. Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois Deus, como Pai e o Espírito Santo. T. Amém.
P. A paz do Senhor esteja sempre convosco. T. O amor de Cristo nos uniu.
P. Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
T. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
P. Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
T. Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo!
17. CANTO DE COMUNHÃO
1. Tu te abeiraste da praia, / não buscaste nem sábios nem ricos, / somente queres que eu te siga.
Senhor, / Tu me olhaste nos olhos, / a sorrir, / pronunciaste meu nome. / Lá na praia, / eu larguei o meu barco, / junto a ti / buscarei outro mar.
2. Tu sabes bem que em meu barco / eu não tenho nem ouro nem espadas, / somente redes e o meu trabalho.
3. Tu minhas mãos solicitas: / meu cansaço que a outros descanse; / amor que almeja seguir amando.
4. Tu, pescador de outros lagos, / ânsia eterna de almas que esperam, / bondoso amigo que assim me chamas.
18. ORAÇÃO APÓS A COMUNHÃO
P. Oremos (silêncio): Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, tendo recebido a graça de uma nova vida, sempre nos gloriemos dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém.
19. ALMA DE CRISTO
Alma de Cristo, santificai-me / Corpo de Cristo, salvai-me / Sangue de Cristo, inebriai-me / Água do lado de Cristo, purificai-me / Paixão de Cristo, confortai-me / Ó bom Jesus, escutai-me / Dentro de vossas chagas, escondei-me / Não permitais que me separe de vós / Do espírito maligno, defendei-me / Na hora da morte, chamai-me, e mandai-me ir para vós, para que com vossos santos vos louve, por todos os séculos dos séculos. Amém!
20. BÊNÇÃO E DESPEDIDA (Tempo comum I – Bênção de Aarão: Nm 6,24-26, Missal Romano, p. 525)
P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós.
P. Deus vos abençoe e vos guarde. T. Amém.
P. Ele vos mostre sua face e se compadeça de vós. T. Amém.
P. Volva para vós o seu olhar e vos dê a sua paz. T. Amém.
P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo. T. Amém.
P. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus.
21. CANTO FINAL
É o dízimo, Senhor, / que nos mostra com certeza / grati­dão ao Criador, / compromisso na Igreja (bis).
1.   Nada me falta em meu caminhar/: o Senhor abençoa a quem aprendeu a partilhar.
2.  Vem ser dizimista na comunidade, /: caminho seguro de verdadeira fraternidade.
LEITURAS da Semana de 23 a 29 de Janeiro de 2012
2ª-: 2Sm 5,1-7.10; Sl 88, 20. 21-22. 25-26 (R. 25a); Mc 3,22-30
3ª-: 2Sm 6,12b-15.17-19; Sl 23,7. 8. 9. 10 (R.8a); Mc 3,31-35
4ª-: At 22,3-16; Sl 116(117),1-2 (R. Mc 16,15); Mc 16,15-18
5ª-: 2Tm 1,1-8; Sl 95(96),1-2a.2b-3.7-8a.10 (R. 3); Lc 10,1-9
6ª-: 2Sm 11,1-4a.5-10a.13-17; Sl 50, 3-4. 5-6a. 6bc-7. 10-11 (R. Cf. 3a); Mc 4,26-34
Sábado-: 2Sm 12,1-7a.10-17; Sl 50, 12-13. 14-15. 16-17 (R. 12a); Mc 4,35-41
Domingo - 4º TC-: Dt 18,15-20; Sl 94,1-2.6-7.8-9 (R. 8); 1Cor 7,32-35; Mc 1,21-28